Filósofa VÂNIA DE FREITAS DANTAS



é filha de

Amadeu Vitorino Dantas e

-------------

Laura de Freitas Dantas.


Neta de 
Amaro José Dantas que nasceu em 1896 e de Silvina Etelvina Dantas.



Bisneta de 
Silvestre José Dantas e de Francisca Maria da Conceição. Sendo também bisneta de Tomás de Aquino Araújo, Antônia Josefina de Araújo.


Ela é descendente do celebrado patriarca  do Seridó CAETANO DANTAS CORREIA.


(VOZ 2) Considerando a apresentação acima, para o nosso foco 'SERIDÓ' importa relatar que
em sua infância, VÀNIA DANTAS, professora, escritora, filosofa, pesquisadora, historiadora, genealogista, pesquisava acerca do patronímico 'DANTAS' incentivada por parentes que relatavam fatos e acontecimentos, sobretudo sobre sua própria ascendência, a qual vem documentando.

Destarte, considerando a influência da família 'DANTAS'
, abriu frente de pesquisas sobre a família 'FREITAS' no Triângulo Mineiro.




(VOZ 1) Em que pese residir na área urbana de Uberlândia/MG, sua família preservou lembrança e costumes do campo, mantendo a


tradição da produção de comidas típicas e regionais tais como: pamonhas, doces caseiros,


farinha de mandioca, biscoitos de polvilho, torra de amendoim etc.


(VOZ 2) No período colegial conheceu Maria Enilza Medeiros Dantas que mencionava com frequência serem parentes uma da outra, notadamente por considerar a interseção dos patronímicos oriundos d
a região do Seridó potiguar e paraibano.


Seu pai foi para Canapolis/MG em 1951, com apenas 16 anos, num caminhão 'pau de arara' a fim de inserir-se no mercado de trabalho, dadas as condições precárias do Nordeste para garantir o próprio sustento.



Lembrava bem de ter passado naquela época pelas respectivas cidades: Cuité e Picuí na Paraíba. Contava ainda, que o primo João Afro Dantas viajou junto para trabalhar nas lavouras da região.



Este constituiu família e raízes em Cachoeira Dourada/MG.


Assim, por intermédio de seu pai Amadeu Vitorino Dantas, despertou as pesquisas acerca da família 'DANTAS' do ressaltado SERIDÓ.


Corroborando nessa ideia, conheceu a amiga Ubiracy Tenório de Araújo que lhe contou sobre os


primos da cidade de Carnaúba dos Dantas, Rio Grande do Norte. Para sua surpresa descobriu que são pessoas interessadas em genealogia,


e de alto apreço cultural e conhecida por ser hospitaleira com os visitantes e turistas em geral.




(VOZ 1) Pari passu, deu prosseguimento as
pesquisas sobre a referida família pela Internet, jornais e por monografias acadêmicas.

Hà cerca de dez anos atrás criou o grupo 'Família Dantas - de Carnaúba', agregando primos distantes, pela rede social 'FACEBOOK.







Considerando a possibilidade de cidadania europeia devido à


ancestralidade judaica sefardita. Portanto, a pesquisadora e escritora participa de um grupo de genealogia potiguar muito produtivo, chegando, inclusive, a localizar documentos sobre seus bisavós com a raiz seridoense. 




Ficou entusiasmada por este ramo chegar ao patriarca Caetano Corrêa Dantas, alinhando, contudo,
o parentesco


no aplicativo '
FamilySearch', que é uma organização de pesquisa genealógica mantida pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e é a maior organização voltada para esse tipo de pesquisa no mundo. 



Exatamente d
aí obteve a ideia de aumentar o grupo da rede social, que era específico dos descendentes dos Dantas morando no Triângulo Mineiro,


para o Grupo dos Dantas que migraram de Carnaúba, Parelhas, Acari, Currais Novos, Caicó, Cruzeta e região correlata.


(VOZ 2) Dessa maneira, foi pesquisando e aprendendo sobre a diáspora judaica e as doações de terras na região ora enaltecida no século XVIII para o respectivo povoamento e exploração econômica.


Ademais,
 esteve no primeiro Templo Judaico das Américas que fica em Recife - a Sinagoga, fundada na primeira metade do século XVII, precisamente em 1639, uma congregação israelita da Rua do Bom Jesus é reconhecida como a mais antiga das Américas. 


Os vestígios que comprovam a existência do local de culto foram encontrados em escavações arqueológicas entre os anos de 1999 e 2000 e hoje estão expostos no espaço que funciona como museu e centro cultural judaico
, local esse, inclusive de socorro a judeus, daqueles que fugiram da famigerada inquisição na península ibérica.


Vânia Dantas relatou que a emoção de estar naquele local considerado sagrado e imaginar as lutas de todos os seus ancestrais,
foi inenarrável.


Por oportuno, ressaltamos BRANCA DIAS, uma proprietária de engenho do período colonial, cristã-nova, ancestral da autora, sendo esta,


 estudiosa e pensadora que reflete bem sobre questões éticas, morais  e também sobre os problemas atuais da sociedade. 


(VOZ 1) Licenciada em FILOSOFIA (2002) e


mestra em História Social pela Universidade Federal de Uberlândia (2006) com a dissertação: “Arte, loucura, terapias: uma reflexão contemporânea (o Hospital das Clínicas da UFU e as oficinas terapêuticas).

 

Do livro publicado, este apresenta-se em duas partes, bem distintas quanto ao estilo, mas ligadas pelo tema “loucura e arte” abordado ora pela sensibilidade e intuições pessoais ora pelo instrumental teórico advindo da filosofia clínica e da historiografia.



(VOZ 2) A dissertação de seu mestrado intitulada "Filosofia, loucura e arte” discute o tema reconhecido em figuras como Van Gogh, Frida Kahlo e Antonin Artaud. O texto é eivado por intuições, experiências e sensações da autora a partir de seu trabalho de campo em sanatórios e clinicas de várias cidades do país. Num tom rigoroso, a dissertação estabelece parâmetros conceituais e históricos sobre os tratamentos psiquiátricos partindo de autores como Foucault, Franco Basaglia, Nise da Silveira e Osório César.


Partindo de uma breve história da loucura no ocidente e no Brasil, faz-se uma análise das terapias que aliam arte e clínica no tratamento de doentes mentais.



(VOZ 1) Também é autora do livro 'MELAINE, O SONHO' que foi traçado
nos anos 90 e, justamente no final dessa década, reuniu num compêndio os poemas produzidos sobre a vida online, quando a internet ainda estava engatinhando no Brasil.



Co-autora do livro “Terapia em Filosofia Clínica”.



Não obstante os lançamento dos livros supramencionados escreveu em 2012 na versão digital a obra 'Contos de Nanda' que foi disponibilizado para o público dois anos depois. Em síntese é uma seleção de contos sobre o sofrimento e a estética de uma jovem.



Segue sua empreitada na vida literária, desta vez colaborando com a Revista Olhares e Trilhas Vol. 3.


(VOZ 2) Por onde passa é reconhecida, tendo recebido, entrementes, 'moção de aplauso', da Câmara Municipa de Uberlândia, notadamente pelo seu desempenho acadêmico e pelo seu brilhante trabalho desenvolvido na área educacional. Parabéns professora Vânia de Freitas Dantas!


(VOZ 1) Professora, pedagoga, pesquisadora, escritora, filosofa, historiadora, genealogista, (...), a profissional de DNA genuinamente seridoense possui inúmeros manuscritos não publicados.
Destaque para os romances: "Estados Unidos do Brasil Europeu"; "O himeneu"; "Amaralina" datilografado por ela mesma aos 17 anos.



Guardiã de um vasto acervo de poemas, crônicas, romances, além de conteúdo acadêmico multidisplinar, incluindo artigos de história e genealogia, inclusive da família FREITAS.





Especialista em filosofia clínica (psicoterapia que se baseia na filosofia), pesquisadora da atividade mental e do comportamento humano.


Colaboradora da home page 
www.casadafilosofiaclinica.com.br.



Com experiência no magistério do ensino superior, preceptora e orientadora educacional.


Ministrou palestras e oficinas na área de educação, saúde e espiritualidade. 


(VOZ 2) Não obstante, a autora escreveu crônicas para o site oficial de filosofia clínica e Casa da Filosofia Clínica, a qual publicou artigos sobre o comportamento humano na revista internacional da área.



Participou de coluna no jornal Atualidades 'Circulistas do Círculo Brasileiro de Trabalhadores Cristãos nos anos 90' - Unidade Uberlândia.


(VOZ 1) Devemos enfatizar que ela  sempre esteve ligada à escrita propriamente dita, pois é o que observamos na atividade jornalística, revisora de textos e monografias.  


Funcionária pública no Senac, depois no Centro de Estudos Supletivos de Uberlândia - Cesec, vinculado ao governo de Minas Gerais, e na Caixa.




Não podemos olvidar estarmos diante de uma jornalista prática, ou seja, autodidata. Apesar de possuir registro profissional começou como repórter e locutora em rádio logo na década de '80'. 

Enfim ..., talvez nos deva uma obra genuinamente seridoense, tipo  a história da família Dantas, as origens rebuscando o Século XVIII, tratando tanto da história como da genealogia até chegar nos 'DANTAS' que migraram para o Estado de Minas Gerais.  



(VOZ 2) Por fim, oportuno expor uma de suas poesias,  
arte de uma autêntica 'sangue' seridoense. 




            'Penso nas cidades como mulheres
            com seus becos e ruelas sinuosas             
           cantinhos onde descansar.       
     
           Os suspiros de Marília de Dirceu em Ouro Preto,
            águas em calda em Araxá e Rio Quente, 
            areias perdidas para o mar em Fortaleza,     
          construções também arrancadas em Atafona;  
          as que se erigem em torno do córrego nascedouro, 
         como Sacramento,             

         estrada acarinhando as curvas do rio Doce até Valadares, 
            tanta pedra em Delfinópolis  até a Serra da Canastra virar poeira em Medeiros,                    as trilhas para as cachoeiras, veias da terra, em  Pirenópolis,     


       
    
      Campinas dando os braços a São Paulo,           
      os mandacarus de Caicó,             
      e minha querida Carnaúba, de todos os Dantas.'


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escritor FRANCISCO GALBI SALDANHA

Escritor LUIZ FERNANDO PEREIRA DE MELO