Sertanista PAULO FRASSINETE BEZERRA

 

 

Doutor Paulo Bezerra Balá é natural do Acari/RN - miolo do Seridó -  nasceu no  mês de Santana do ano de 1933, dando 'adeus'  no mesmo santo mês de 2017 aos oitenta e quatro anos. 




 Casou, em 1963, com Zélia Maria de Araújo Lima com quem gerou Cassiano Bezerra (engenheiro agrônomo), 



Flávia Bezerra (engenheira civil e bacharela em Direito),  
Micaela (médica) e 



Julião (engenheiro civil e médico
 radiologista, seguindo os passos do pai)





Filho de Silvino Adonias Bezerra (Silvino Balá) e de 



Maria Jesus Bezerra. 




Neto paterno de  Félix de Araújo Pereira Filho (Félix da Pendanga ou Félix Maraganha) e de Maria Getúlia Bezerra de Araújo Galvão (Bembem). 




São seus bisavós por estes ramos: Félix de Araújo Pereira  (Félix dos Garrotes) e Maria Suzana da Anunciação; 


Coronel Silvino Bezerra de Araújo Galvão  e  Maria Febrônia Lopes Galvão.  



Pela veia materna o escritor Paulo Balá é neto de Antônio Eduardo Galvão e de Olindina Ernestina da Costa Pereira. 


Bisneto de Joaquim Theotônio de Araújo Galvão e de Guilhermina Maria de Jesus. 



Descendente, portanto, por mais de uma vez de Anna Marcolina de Jesus, a Aninha do Ingá e de Cypriano Lopes Galvão. 


Dos 'Bezerras' herdou o 'jeitão' peculiar de ser e agir, tais como costumes e cacoetes, enfim, 



o fazendeiro-vaqueiro maranganha.   

    Médico,  Professor da UFRN, Político, Poeta, 



Escritor, 
 Folclorista, Sertanista, Memorialista, Historiador, Genealogista,  Fazendeiro, enfim, 



Empresário que fundou o Instituto de Radiologia do RN (entidade médica de largo conceito no Estado). 

Foi membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e da Academia de Medicina do RGN,


 


bem como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico.  



Foi também vice-prefeito da cidade de Acari no Rio Grande do Norte, assumindo o cargo de prefeito por várias ocasiões no interregno de 1996 a 2000, gozava do respeito de todos, inclusive dos opositores políticos. 


Visitava com frequência uma de suas propriedades, com ares  colonial, a rebuscada Fazenda Pinturas, na verdade a preferida, encravada no município do Acari, 




herança de seus ancestrais e do bisavô da famosa jornalista Thaysa Galvão, sua prima.  


 Autor de inúmeros livros de literatura brasileira, chegou à imortal da Academia Norte-rio-grandense de Letras, eleito para a cadeira 12 em substituição a Oswaldo Lamartine de Faria. 


O estilo de Paulo Balá revela preferência pelo sertanismo e regionalismo. 




O poeta Carlos Newton Júnior, prefaciador de um dos livros, destacou: “Os textos (cartas) de Paulo Bezerra compõem, na verdade, uma obra memorialística das mais importantes, não apenas para a literatura norte-riograndense, mas para a literatura brasileira.”  


Notabilizou-se também por publicar artigos na página '2' da Tribuna do Norte, na coluna de Woden Madruga, relatando a vivência do místico sertanejo. 



De modo que a ressaltada obra já é tema de estudo por algumas, ficando na mesma estante que o paraibano José Lins do Rêgo e demais regionalistas consagrados na literatura brasileira.


          DAS CARTAS DOS SERTÕES DO SERIDÓ, TEMOS:

O primeiro livro lançado foi no ano dois mil. Este primeiro livro vem com o prefácio de Woden Coutinho Madruga e as orelhas literárias do Luís Carlos Guimarães.


O segundo livro é de dois mil e quatro. Prefácio de Oswaldo Lamartine em carta escrita em fac-símile.

 No volume três o prefácio é do jornalista Vicente Serejo e as orelhas são assinaladas pelo  poeta Jessier Quirino, lançado em dois mil e nove.

 Depois, no quarto livro temos o prefácio do memorialista Sanderson Negreiros e orelhas de Carlos Newton Júnior, já em dois mil e treze.

 Finalmente, o quinto e último livro foi publicado sob a regência de sua esposa Zélia Araújo em conjunto com filhos.  O autor ‘deixou tudo pronto’ para esta edição, com prefácio do Padre João Medeiros Filho, seu confrade na Academia Norteriograndense de Letras, conterrâneo das terras do Seridó e orelhas furadas a ponta de lápis pelo historiador Frederico Pernambucano de Mello. Foi no ano de dois mil e dezoito.      

OUTRO TRABALHO APRESENTADO


Exsurge em 
 dois mil e onze pela organização da MARIZ COMUNICAÇÃO INTEGRADA o livro: 'Rimas e Outros Versos Vagabundos'. Esta obra organiza uma coletânea poética inspiradas de onze de setembro de mil, novecentos e quarenta e nove até vinte e quatro de outubro de mil novecentos e cinquenta e nove. 


Por fim, é 
indene de dúvidas que o escritor Paulo Bezerra Balá deixa uma incomensurável contribuição para a literatura,  notadamente por meio da publicação de seus livros e exposição de fotografias antigas, a exemplo da que ocorreu  


no Museu Histórico de Acari, oportunidade da festa de
 agosto em 1995. 




Fotografias de seus antepassados, da 



arquitetura histórica, além das paisagens em geral, repassava-lhe uma conexão viva,  aproveitando-as para  melhor ilustrar a sua obra. 


A escrita é uma forma de arte e expressão que se mantém viva ao longo do tempo, sobrevivendo a transformações sociais. Logo, o autor aqui estudado d
eixa um legado, uma marca que fica eternizada, influenciando muitos estudantes e professores de literatura ... 

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