Sertanista PAULO FRASSINETE BEZERRA
Pela veia materna o escritor Paulo Balá é neto de Antônio Eduardo Galvão e de Olindina Ernestina da Costa Pereira.
Médico, Professor da UFRN, Político, Poeta,
Escritor, Folclorista, Sertanista, Memorialista, Historiador, Genealogista, Fazendeiro, enfim,
o Empresário que fundou o Instituto de Radiologia do RN (entidade médica de largo conceito no Estado).
Foi membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e da Academia de Medicina do RGN,
bem como sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico.
Foi também vice-prefeito da cidade de Acari no Rio Grande do Norte, assumindo o cargo de prefeito por várias ocasiões no interregno de 1996 a 2000, gozava do respeito de todos, inclusive dos opositores políticos.
Visitava com frequência uma de suas propriedades, com ares colonial, a rebuscada Fazenda Pinturas, na verdade a preferida, encravada no município do Acari,
herança de seus ancestrais e do bisavô da famosa jornalista Thaysa Galvão, sua prima.
Autor de inúmeros livros de literatura brasileira, chegou à imortal da Academia Norte-rio-grandense de Letras, eleito para a cadeira 12 em substituição a Oswaldo Lamartine de Faria.
O estilo de Paulo Balá revela preferência pelo sertanismo e regionalismo.
O poeta Carlos Newton Júnior, prefaciador de um dos livros, destacou: “Os textos (cartas) de Paulo Bezerra compõem, na verdade, uma obra memorialística das mais importantes, não apenas para a literatura norte-riograndense, mas para a literatura brasileira.”
Notabilizou-se também por publicar artigos na página '2' da Tribuna do Norte, na coluna de Woden Madruga, relatando a vivência do místico sertanejo.
DAS CARTAS DOS SERTÕES DO SERIDÓ, TEMOS:
O primeiro livro lançado foi no ano dois mil. Este primeiro livro vem com o prefácio de Woden Coutinho Madruga e as orelhas literárias do Luís Carlos Guimarães.
O segundo livro é de dois mil e quatro. Prefácio de Oswaldo Lamartine em carta escrita em fac-símile.
No volume três o prefácio é do jornalista Vicente Serejo e as orelhas são assinaladas pelo poeta Jessier Quirino, lançado em dois mil e nove.
Depois, no quarto livro temos o prefácio do memorialista Sanderson Negreiros e orelhas de Carlos Newton Júnior, já em dois mil e treze.
Finalmente, o quinto e último livro foi publicado sob a regência de sua esposa Zélia Araújo em conjunto com filhos. O autor ‘deixou tudo pronto’ para esta edição, com prefácio do Padre João Medeiros Filho, seu confrade na Academia Norteriograndense de Letras, conterrâneo das terras do Seridó e orelhas furadas a ponta de lápis pelo historiador Frederico Pernambucano de Mello. Foi no ano de dois mil e dezoito.
Exsurge em dois mil e onze pela organização da MARIZ COMUNICAÇÃO INTEGRADA o livro: 'Rimas e Outros Versos Vagabundos'. Esta obra organiza uma coletânea poética inspiradas de onze de setembro de mil, novecentos e quarenta e nove até vinte e quatro de outubro de mil novecentos e cinquenta e nove.
Por fim, é indene de dúvidas que o escritor Paulo Bezerra Balá deixa uma incomensurável contribuição para a literatura, notadamente por meio da publicação de seus livros e exposição de fotografias antigas, a exemplo da que ocorreu
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